Técnica mista de óleo com acrílico e pastel de óleo
Nota: Livro de Joaquim Pessoa ilustrado com óleos de Isabel Mendes Ferreira.
Fotos gentilmente cedidas pela amiga Maresias.
a babel ruíu
Há 13 anos
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foto jsm
No auge da tempestade
há sempre um pássaro para nos tranquilizar
É a ave desconhecida
Que canta antes de voar
René Char
Óleo imf (link)
o absurdo como silêncio
a escrita como sangue
a vida como recurso
a fala o sentido o corpo lá fora
o universo dos gestos subtraídos ao fogo.
a tentativa de nomear só o essencial.
um grito errante.
sobre a tua pele.
e os teus olhos. o meu sal.
Isabel Mendes Ferreira
foto jsm (link)
Eu sei. Sei quem cantará os nossos silêncios, as nossas bocas mordidas, o nosso rasto de gazelas. Sei. Sei tudo o que te escondo de mim, sei tudo o que o fogo destrói, sei tanto, mas tanto, sei mais do que o que me dói.
Que fizemos os dois? Fizemos tudo o que a garganta contrai. Fizemos as contas e afinal, eu fiz, eu só, eu sei.
Eme
foto jsm (link)
foto jsm
foto jsm
Velas deste Porto
.
No auge da tempestade
há sempre um pássaro para nos tranquilizar
É a ave desconhecida
Que canta antes de voar
René Char
de que vale a insistênciado teu nome
nesta hora de irremediável fome
em silêncio desço os degraus desta certeza amarga
e toco o desalinho
que me persiste da tua ausência.
Maré
nesta hora de irremediável fome
em silêncio desço os degraus desta certeza amarga
e toco o desalinho
que me persiste da tua ausência.
Maré
.
Óleo imf (link)
o absurdo como silêncio
a escrita como sangue
a vida como recurso
a fala o sentido o corpo lá fora
o universo dos gestos subtraídos ao fogo.
a tentativa de nomear só o essencial.
um grito errante.
sobre a tua pele.
e os teus olhos. o meu sal.
Isabel Mendes Ferreira
.
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Eu sei. Sei quem cantará os nossos silêncios, as nossas bocas mordidas, o nosso rasto de gazelas. Sei. Sei tudo o que te escondo de mim, sei tudo o que o fogo destrói, sei tanto, mas tanto, sei mais do que o que me dói.
Que fizemos os dois? Fizemos tudo o que a garganta contrai. Fizemos as contas e afinal, eu fiz, eu só, eu sei.
Eme
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8 comentários:
A Isabel Mendes Ferreira que me desculpe, mas tendo-me chegado estas fotos pela mão da Maresias era simplesmente impossível resistir à sua publicação.
E pergunto-me: Quantos trabalhos seus andarão por aí?
O meu sincero obrigado.
não. não desculpo!
isto é uma persiguição?
ou "peregrinação"?
nem sei. mas a culpa é da Maresias. Toda. vou-lhe esvaziar as "marés"...ai vou vou....
abraço.vos. porém. certa de que no infinito dos dias haverá sempre um rasto de memória.
:)
_____________obrigada JSM
Abençoada "peregrinação"... que nos leva à descoberta de lugares sagrados.
Fico grata por todos estes tesouros.
3 abraços fortes e reconhecidos.
L.
Caros, JSM e Maresias,
Não liguem, a “nossa” Poeta é assim, esconde tudo quando devia era mostrar o tanto de belo que faz. Mas que fazer, ela não quer que os nossos olhos fruam o belo que ora lhe sai da caneta, ora do pincel, mas alguns, como vocês, lá vão descobrindo e divulgando para regozijo de nós outros que a adoramos.
Querida I não seja má com a Maresias ou tão-pouco com o JSM, as suas obras estão aí, são, pois, públicas, logo, são nossas também.
…que coisa.
Forte abraço e um enorme obrigado.
Beijinho I.
PS: eu também tenho cá por casa umas coisas da I, acho que lhe as vou enviar também.
:)))))))
eu também agradeço
ao José, ao PiresF, à Maresias
a quem mais vier e nos faça chegar o oiro das espigas.
OBRIGADA ISA!
_______ e porque hoje a noite cresce em miragens de prata, aprofundo de luz o meu abraço, extenso.
em tempo de pousio, torna-se muito grato seguir este rasto com o aroma único da IMF.
bom dia JSM e obrigada.
bom dia Y.
Pois bem meus bons amigos JSM, IMF, simplesmenteeu, PiresF, Maré e MJQ
não sei se chore ou se grite.
Nada me satisfaz neste país de gente inerte, sílica dos lusitanos que não honram Pessoa nem Pascoaes, IMF, David Mourão Ferreira ou Mário de Sá Carneiro. E tantos outros pensadores que nem conhecem a existência e aue a obra da Poeta nos deixa em fio de ouro lançador de estrelas que se perseguem como na lenda. No final há um pote de ouro, só é necessário não desistir.
Só conhecem os clubes pela cor e, daltónicos, nem a preto no branco distinguem o mal congénito num futuro que se rasga com raios e trovões.
E quer a nossa Poeta "... esvaziar as marés"?
Sem querer ser arrogante, deposito a minha autoridade nas palavras do amigo PiresF - "as suas obras estão aí, são, pois, públicas, logo, são nossas também."
Um beijo para si, querida Poeta. Só lamento contactá-la desta forma e não de outra mais próxima. Talvez um dia, se eu for merecedora da sua grandiosa generosidade.
Quanto a si JSM,
um forte abraço.
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