26.8.09

Isabel Mendes Ferreira (Portugal)

    
     
      


foto jsm

      




e a cada barco sou outro. em portos que me separam de todas
as pontes.
só o corpo não cede aos nós. que divido. tear das horas
...frutos amargos que saltam para o cais. os homens são
aranhas dentro das ondas...e o tempo é um heterónimo juvenil.



             

9 comentários:

Isabel disse...

que curioso..presumo que seja meu este texto,,,não me lembro onde o "des.escrevi" mas na passagem deste tempo incerto e sem rumo passar aqui e "encontrar-me" foi um prazer. inesperado.




obrigada.
muito.

José da Silva Martins disse...

Cara Poeta, é uma enorme honra recebê-la nestas páginas.

Este seu poema não está em livro (ainda) encontrei-o na Net quando pesquisava poesia sobre barcos.

Obrigado.

maria josé quintela disse...

já tinha saudades de ler a Ysabel!


obrigada JSM.

Isabel disse...

:)))))))))))))))))




.

Paula Viotti disse...

E eu que vagueio num rumo que também desconheço, venho encontrar-lo na página que o JSM fez o favor de abrir.

E pois, nas palavras da Poeta IMF.

Obrigada pelo Porto de Honra, JSM.

Forte abraço.

P

Paula Viotti disse...

Jsm

Gostei imenso da renovação. Parabéns.

P

José Pires F. disse...

Blogue de poesia que se preze, não passa sem a I.
Excelente este poema, não me lembro de alguma vez o ter lido.

Forte abraço.

simplesmenteeu disse...

.
sem pontes...
resta navegar entre o sal e o grito das gaivotas.

porto a porto,
como a perseguir uma miragem. matar a sede, no ácido/amargo de frutos arrancados às tempestades.


os olhos do amor escondem poderes mágicos...
obrigada por dar a conhecer o que os meus olhos não souberam encontrar.
obrigada por esta renda rara com que vestiu este blog.

abraço enorme e reconhecido

Ana Oliveira disse...

Os barcos que se afastam do porto deixam um rasto de espuma e um voo de gaivotas onde se mata a saudade.

Mesmo que inesperadamente

Ana