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Cegueira de Amor
(XII. 60)
Um caso singular
mas sempre verdadeiro:
se poiso em ti o olhar
- abranjo o mundo inteiro!...
Porém, ó fado torvo e prepotente,
porém, ó sorte perra e negregada
se tu não vens, e passa toda a gente,
Cego de repente
- já não vejo nada!...
Tradução de Augusto Gil
4 comentários:
o amor como denominador comum da poesia de todos os tempos e de todos os lugares.
a provar que é um poderoso sustento do mundo.
um abraço.
Creio que a melhor forma de comentar este poema, é deixar aqui um aforismo de Artur Lundkvist (Suécia).
Iço as velas do teu corpo
E parto nele para o mar.
Forte abraço.
Tão simplesmente dito e tão verdadeiro.
O mundo numa só pessoa, num só sentimento!
Poderoso! Fascinante e assustador...
Abraço terno
toda a cegueira é vista de fora para dentro com o filtro da saudade. como se fora o amor uma estrada sem margens e não a margem de onde se atravessa a estrada.
vem da antiguidade o moderno dizer.
não conhecia. grata.
e o pôr do sol é rubro como rubro será o elixir precioso da palavra que subsiste pelo tempo adentro.
.
abraço.
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